quarta-feira, 8 de junho de 2011

oh, céu.

Céu. A palavra por si só já trás tamanha melancolia, com seu "é" aberto, o qual invejo a liberdade da vogal.
Sua infinidade, como se nunca fosse acabar, eu não pertenço à isto. Ele chora, chora lamentando sua própria eternidade e chora pela garota cujas lágrimas não caem mais. Deplora silenciosamente por ela, e por outros tantos milhões que nunca vão alcançá-lo.
Vamos brincar com a palavras e fingir estar na brincadeira também. Meu amor, eu desejo voar e fantasiar que tenho asas que podem ser guiadas somente pela calmaria do vento.
Quando não existirem mais nuvens eu serei poeta. Falarei do sol e dos cometas, e da moça bonita que passa pela praça toda manhã, tornarei todo o resto em vão. Pois bem, não há tempestade para quem não deseja, afinal todos os dias são dias de sol.

2 comentários:

  1. lindo, lindo demais larah.
    sério, adorei...

    Pois bem, não há tempestade para quem não deseja, afinal todos os dias são dias de sol.
    Caiu como uma luva... obrigada.
    Beijos !

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  2. Você escreve muito bem, parece clichê, mas é sério. Muito bom o texto, profundo. Seguindo. ^^

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