sexta-feira, 27 de maio de 2011

tecnicamente falando.

Já é tarde, 22:48h, assim está indicando o relógio. Minha escrita hoje será imprecisa, e provavelmente confusa, sem objetivos ou fins. Sabe, presumo que nos próximos anos papel e caneta serão meus melhores amigos. Afinal, é assim: um dia todos que conheço já não estarão mais aqui. E é estranho pensar em destino. Simples, nada é por acaso. Tudo tem uma razão, sem exceções. Mas aí está um grande problema do homem: tentar entender esta razão; mas pra que passar a vida tentando entender a razão das coisas se, como disse, um dia estaremos todos mortos?
Só um instante. Está vendo? é o tempo. Desde que comecei a escrever se passaram exatos sete minutos e agora começou a chover. Ah, quanta coisa pode acontecer em sete minutos... prefiro nem citá-las pois seria desnecessário. Mas voltando à escrita, eu venho tendo problemas ao escrever, sempre tento, mas nada sai do papel, e aquele rascunho me critica antes mesmo de começar a pintar as estrelinhas. E é por isso que estou aqui, entediada, porque talvez escrever é o único modo de fazer alguém me ouvir. Gritando ou não, eu permaneço muda para alguns. E quem me dera perder a timidez que tanto me denuncia. É uma simples vergonha de ocupar espaço, ou de ter voz porque tudo, sempre parece uma avaliação infinita. E não, não vou criticar ninguém, me recuso a falar de pessoas.
É assim, não gosto de gente e ponto, são todas tão repetitivas e cansativas, sempre com seus argumentos tentando justificar alguma coisa. Pois não, com licença, eu vou permanecer assim. Mas é só por hoje, meu amor, porque pode ser que amanhã eu mude de opinião e seja outra pessoa.

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