Eu pinto o vazio do céu, criando as estrelas, tento preencher as linhas imaginárias reconstruo o que já foi uma obra-prima. Crio e recrio o impossível, dando um ar artístico à noite.
Ele me olhava com admiração, suas pupilas dilatavam com a excitação em seu olhar brilhoso. Eu pego um lápis qualquer jogado no chão e começo a desenhar, prestes a criar minha obra-prima imaginária. Finalizo minha arte com a minha assinatura no céu, a lua. Ficamos ali a noite inteira, brigando com as palavras e inventando novas cores. Mas aí vem o sol, e apaga nossa obra-prima por alguns segundos. Meu pequeno, melancólico, começa a chorar. Mas eu aponto para o céu, avistando a lua chegar, reconfortando-o:
- Calma, tem mais uma noite vindo.
Eu sempre brinco de pensar.
ResponderExcluirQuando vejo, colori um papel inteiro só no rabiscar.
Certas vezes aparece a lua.
Queria mesmo que fosse uma estrela.
:)
Coisas assim, como o anoitecer, o luar, o amanhecer, me inspiram de uma forma muito incrível.
ResponderExcluirSão coisas tão perfeitas que parecem pintura...
Lindo texto !
Beijos.